"Vês, eu disse-te..."
-Disseste-me o quê?
"Que podias ter tudo, se quisesses..."
-Alguma vez disse que não?
"Wow, calma..."
-Calma!? Achas que posso ter calma?
"Mas que foi? Não gostaste?"
-Gostei, mas não acabou por ser como eu te disse desde o início?
"Como?"
-Não foi passageiro? Não acabou assim que o tiveste? Não foste enganado pensando que seria tudo e mais alguma coisa e afinal foi o mesmo de sempre? Não foi assim???
"Foi..."
-Ah, pois! Eu disse-te...e agora? Não te custa de igual forma não ser como querias?
"Mas..."
-Mas nada!!! Nunca pensaste que o que te dói também me dói? E só não é igual porque tu ainda hás-de carregar o sentimento da culpa, o sentimento de teres sido estúpido ao ponto de acreditares outra vez. Eu não, eu lavo daí as minhas mãos, eu sempre te disse que era melhor dormir...!
"Desculpa..."
-...
(When the heart guides the hand)
sábado, 6 de outubro de 2007
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